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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Final de semana dos vinis!

Neste final de semana me senti como há 20 poucos anos atrás!
Fomos minha esposa e eu para São Paulo comprar discos de vinil. Me lembrei da minha infância e adolescência quando ia com a minha mãe até o centro da cidade para comprar esses discos, e claro, mais tarde quando ia sozinho na Galeria Santa Clara onde havia o reduto dos vinis de Rock, Metal e Punk e evidentemente quando havia o encontro dos punks com os "cabeludos" o pau comia.
Há tempos digo que prefiro o Vinil ao CD e insuperavelmente ao MP3, quando digo isso as pessoas me olham como se eu fosse aqueles "entendidos" de vinho pomposos, como se eu fosse um cara chato (pode ser que eu seja mesmo) mas quando eu coloco um disco de vinil em meu toca-discos, sinto o timbre quente, ouço muitas nuanças que até então não compreendia bem. 
Existe evidentemente um componente psicológico que me remete ás lembranças da infância e a sensação do calor e segurança daqueles tempos, porém, lendo o artigo abaixo copiado do blog do Christiaan Oyens compreendi melhor o meu gosto e posso agora embasar melhor as minhas respostas quando alguém me interpela: Vinil?

Londres - Mesmo com perda de detalhes sonoros e efeito metálico, jovens preferem volume dos MP3, revela estudo conduzido por 8 anos em Stanford

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (05/03) sugere que o sucesso de MP3 players afeta profundamente a maneira como os usuários, os mais jovens, principalmente, respondem à fidelidade de reprodução musical.

O professor da música da Universidade de Stanford, Jonathan Berger, conduziu um estudo durante oito anos nos quais estudantes ouviam e avaliavam vários formatos de áudio enquanto ouviam as mesmas músicas.

A preferência se revelou para músicas oferecidas em MP3, com os ouvintes não conseguindo relacionar qualquer perda de áudio na qualidade sonora associada normalmente com a compressão da música digital.

"Descobri não apenas que os MP3 não são vistos como sinônimo de baixa qualidade, mas pelo tempo começou a aparecer uma preferência por eles", afirmou o professor, que sugere que o processo de digitalização deixa a música com chiados e sons metálicos.

Assim como o debate na geração anterior sobre os prós e contras do vinil e do CD, o estudo sugere que ouvidos mais jovens, pelo menos, preferem sons mais baixos e rasos da música digital que os de CDs e vinis.

A escolha, sugere o professor, é comparável à dos que preferem o vinil ao CD ou ao MP3.

"Alguns preferem o barulho da agulha, o barulho das partículas de poeira que criam sons. Acho que existe um senso de conforto nisto", afirmou o professor.

Ouvir músicas em streaming online assim como em PCs com caixas de som exageradamente simples também tiveram um importante papel na mudança na maneira como a música é ouvida e percebida.

A preferência por MP3s significa que alguns produtores vêm buscando mixar músicas especialmente para serem ouvidas em iPods e telefones celulares.

O produtor musical Rennie Pilgrem é um dos que admitem mixar canções para iPods, ainda que não seja fã dos resultados finais.

"Para minhas orelhas, os iPods não têm a mesma qualidade nem mesmo que as fitas cassete", relata. "Mas, uma vez que alguém se acostuma àquele som, se sente confortável com ele".

Alguns produtos também tentaram se adaptar à geração acostumada ao MP3 fazendo música o mais alta possível, o que significaria a perda de profundidade e detalhes sonoros.
Não este produtor aqui! Este aqui prefere trabalhar como guarda presidiário a se “adaptar” ao formato MP3!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Enquanto isso...

Olá Pessoal, esta semana a coisa foi feia! Não consegui fazer os posts com a mesma qualidade de antes, mas acredito que na semana que vem as coisas irão andar normalmente.
Fiz um teste com um slide de metal cormado comum no ensaio do Mamadamah e tocamos Rulin' and Tumblin' com ele. Não foi nada fácil... Mas estou com um ótimo pressentimento para a próxima semana. Os exercícios que o Marcos Ottaviano me passou estão progredindo melhor do que eu esperava.
Hoje chegaram dois novos slides (um de vidro e outro de bronze) adquiridos com a grana do som de sábado no Afinal hehehe. Na segunda posto o comportamento deles aqui.
Com essa jornada, tenho ouvido respirado e sentido o Blues!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ainda sobre Slide Guitar

Vocês terão de aguentar um pouco mais de posts sobre slide guitar hehehe.
Continuando as pesquisas, temos mais comumente slides de metal (cobre, latão e bronze), vidro e cerâmica evidentemente que cada material possui suas característica sonoras quando em contato com as cordas. Essas caracterísiticas serão postadas aqui em breve, assim que eu finalizar a tradução de uma parte de um livro sobre slide.
Mas para agora que estou começando e li as diferenças fica a dúvida: o que usar? Vidro, Latão?
Enquanto me decido, achei este vídeo abaixo muito interessante, o que pode sanar as dúvidas dos iniciantes. Que tal?
Se iniciar a aventura pelo caminho do slide era como lutar com duas espadas, tocar com dois slides teria a mesma sensação de se lutar com 4?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Slide Guitar!!

Conforme disse ontem, comecei os estudos sobre Slide Guitar na sexta-feira com o mestre Marcos Ottaviano. Procurem aí pela internet que vocês descobrirão que as credenciais do cara não são brincadeira não.
Como parte do estudo, a pesquisa é a parte primordial do negócio. Com a internet e a quantidade de informações disponíveis atualmente, fica mais fácil achar referenciais. Neste momento, a meta é chegar perto desses dois referenciais atuais do Slide Guitar: Sonny Landreth e Cesar Ramos. 
Sony possui uma técnica muito apurada principalmente da mão direita. O Cesar, por ser brasileiro e não ser músico profissional e ainda por cima por tocar um tema do Steve Vai com o Slide! Confiram!!



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cadê os Posts?

Este final de semana a coisa pegou por aqui por isso não houve post na sexta. Na sexta mesmo o caminho do slide começou a clarear. Iniciei minhas aulas online com o magnífico Marcos Ottaviano. Amanhã posto aqui as primeiras impressões.
No Sábado houve o Show da rescisão do Uncle Lulli. Tocamos no Afinal em Embu das Artes e de lá para cá os vocalistas Sérgio e Iara pediram demissão. Na seqüência nosso batera Marcelo também se desentendeu e pediu para sair. Mas o show sábado foi muito bacana. A casa estava com um público razoável e o som estava muito bom.
Tempo de reconstrução e renovação no Uncle...

Até amanhã!


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ensaio ontem?

Hehey!!! Ontem tivemos um ensaio extremamente proveitoso com o Mamadamah! 
Preparamos mais 03 canções para o nosso repertório. Ainda estão em fase de aparar as arestas mas com uma qualidade surpreendente por serem novas em nossa banda.
Para baixá-las, clique no nome. Para ouví-las, utilize o nosso player do blog (famosa fitinha cassete). E o mais importante: Para opinar, utilize a opção de comentar!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Bushidô 3 - Novas técnicas, novos desafios...

Enquanto a produção musical está em pausa (talvez haja ensaio em SP, novas músicas ainda sendo preparadas no Mamadamah), vou prosseguir com um post novamente relacionado às Artes Marciais, especificamente sobre o Kenjutsu e as técnicas de Nito (duas espadas). 
Houve um período em que tive a feliz idéia de iniciar a prática do Kenjutsu (arte da espada samurai) no Instituto Cultural Niten. Neste momento no instituto, iniciava-se o aprendizado com técnicas de uma só espada para que se sedimentasse o conhecimento e o corpo para o que viria depois: As técnicas com DUAS espadas, orginárias do estilo Niten Ichi Ryu desenvolvido pelo Samurai Myamoto Musashi.
Quando finalmente iniciei meu aprendizado na técnica com as duas espadas, percebi que um novo horizonte se abria de possibilidades num combate, a visão sobre o entendimento e o domínio das energias do oponente e as minhas se alteraram profundamente.
Qual o motivo de todo o relato acima? Comecei a aprender as técnicas do slide na guitarra após 20 anos de receio. E adivinhem só! A mesma sensação descrita acima. Um novo rol de técnicas e sensações a serem dominadas, um verdadeiro combate neste momento. Veremos quem vence!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bonecas infláveis - A revanche

Não sou adepto dos simuladores de amps, guitarras e efeitos. Já os tive e não fizeram lá o meu gosto. Nem de pedaleiras digitais eu gosto muito.
Porém, na vida cotidiana, adoro tecnologia. Tive Palms e PDA´s desde sempre, tenho GPSs de todos os tipos e modelos. Eis que no fórum de equipamentos da Guitar Player o Dr. Jack surge com a notícia do seguinte gadget para o IPhone: o AmpliTube IRig. O amplitube é um renomado software de simulações de amps. É considerado o melhor em termos de realismo e sem atrasos no processamento do sinal.
Fiquei tentado a ter um brinquedinho desses nem que seja para usar como back-up. Imagine você chega na hora do show e a pedaleira dá um crepe? Daí você saca o seu celular, pluga sua guitarra nele e pronto!
Aqui o link com as descrições e fotos: http://www.ikmultimedia.com/irig/features/


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Histórico de set - Parte 04

Como ia dizendo, a Zoom 505 já não estava dando conta do recado. Porém se você pensar na época (meados dos anos 90) em ter uma "pedaleira" com todos os tipos de efeitos disponíveis para você programar, com um tamanho compacto e pelo acessível preço que era cobrado, considero este equipamento um marco.
Evidentemente que o som era totalmente digital e os timbres ficavam meio frios. Comecei então uma saga que perdura até hoje que é a busca pelos pedais analógicos também chamados de latinhas. De tanto pesquisar sobre o assunto, cheguei a fazer um blog a respeito do assunto.
Mandei fazer um board de compensado gigante, uma fonte estabilizada semelhante ao Pedal Power e a guitarra ainda era a Fender Tele Plus. O sinal passava por um Wah Boss PW10, um Compressor Boss CS3, Marshall Shred Master, Danelectro French Toast Octave Distortion, Arion Chorus, Danelectro Tunamelt Tremulo, Electro Harmonix Memory Man. Outro equipamento bacana que eu tive nesta época era um Sinteizador Roland GR-30. Dava para tirar som de qualquer instrumento na guitarra! Diversão pura!
Nesta época, estava tocando com o Uncle Lulli.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Slide Guitar!!

É senhores, após muito tempo postergando, dei um pequeno passo na direção do aprendizado desta técnica. Sempre tive receio e acho extremamente difícil po alguns motivos. Pelo o que tenho lido a respeito são usados instrumentos específicos (com a ação das cordas bem mais alta) e afinações abertas - outro grande problema pois se já tenho dificuldades em tocar com a afinação standard, imagine mudando tudo hehe. Mas estou disposto a encarar do desafio e postarei aqui o progresso para vocês acompanharem.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Final de semana!

Olha aí como será o final de semana!

The Story of Anvil

Hoje vou postar uma dica de um filme que se você tem mais de 30 anos e começou a tocar algum instrumento na adolescência e continua tocando até hoje, este é o seu filme! Impossível não se ver e se emocionar com a história deste documentário chamado Anvil: The Story Of Anvil.
Não abandone os seus Sonhos!

Sinopse:
Quando tinham 14 anos de idade, os amigos Lips e Robb Reiner fizeram um pacto de tocar rock juntos para o resto da vida. Ao fundar a banda Anvil, eles foram aclamados como os “semi-deuses do metal canadense”, e influenciaram toda uma geração que incluiu Metallica, Slayer e Anthrax. Apesar deles terem desfeito a banda, nunca pararam de tocar e de acreditar. Depois de uma turnê mal-sucedida pela Europa, Lips e Robb, ambos já com cerca de cinqüenta anos, começam a trabalhar na gravação do décimo terceiro álbum do Anvil, This is Thirteen, em uma última tentativa de realizar seus sonhos de juventude.

 




ps: Luis Henrique, George, Marcelo e Marquitos a cópia de vocês está comigo!


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ensaio Mamadamah

Ontem definimos com o Mamadamah uma nova lista de músicas para tirarmos:
Foxey Lady
Jesus Just Left Chicago
Ziggy Stardust
Rollin' and Trumblin'
Crazy Little Thing Called Love
Hoochie Coochie Man
Personal Jesus
Black Lazy Dog

Para os seguidores, uma gravação do ensaio com Crossroads para o Download aqui!
Para os marinheiros de primeira viagem, é possível ouví-la em nosso player do blog (fita cassete).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Histórico do set - Parte 3

Antes de comentar o set 04, devo confessar que em muitos casos das torcas de set ocorreu o meu desligamento total da guitarra. Parei de tocar por diversas vezes. Vendi todos os meus equipamentos em todas as vezes que parei e recomecei do zero. Os motivos foram variados, creio que o mais relevante foi o de me achar um péssimo guitarrista. Enfim estou há alguns anos sem parar de tocar e não vendi tudo ainda...

Set 04 - 2000: Troquei a semi-acústica da Washburn e a Tagima mais o amplificador Oliver Gr-15 por uma Fender Tele Plus. Foi a minha primeira Fender. Esta guitarra era equipada com 03 (três) singles Lace-Sensor e o acabamento era totalmente perfeito, era uma guitarra extremamente cobiçada por quem a via e ouvia. Neste período também eu e minha esposa Juliana fomos à Expo Music e consegui comprar um amplificador Tagima totalmente valvulado. Lembrando que não fazem vendas no varejo nesta feira. Comecei também nesta época a achar que a minha pedaleira Zoom 505 não estava dando conta do recado e comecei a adquirir pedais analógicos mas isso vai render um post só deles...
Resumindo, o set em 2.000 era composto de:
- Fender Tele Plus
 Amplificador Tagima 50R - Valvulado

Pedaleira Zoom 505

 

terça-feira, 4 de maio de 2010

Fred Andrade - Guitarra Pernambucana

Olá pessoal, desde que li uma reportagem sobre esse guitarrista, me impressionei pela abordagem extremamente inovadora com que ele construiu seu som. O engraçado é que as influências são muito parecidas com as minhas, mas acredito que de onde ele vem fez toda a diferença. Não é uma guitarra brasileira pasteurizada como estou de saco cheio de agüentar por aqui (se não for Hermeto é pop!), não é a guitarra jazz-fusion dos anos 90 do Pat Metheney e que todo mundo copiou e ficou igual. É uma guitarra com um rosnado roqueiro, com um fraseado inusitado e por isso não é enjoativo como a audição da maioria dos trabalhos instrumentais clonados e clonáveis. Vejo e ouço no som do Fred uma luz no fim do túnel...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Multidão toca Hendrix em Festival

Olá pessoal, na onda do Play for Chnage, um evento reunindo músicos para homenagear o mestre:

Imagine 4.500 músicos tocando Jimi Hendrix, ao mesmo tempo... Consegue imaginar isto acontecendo na realidade? Pois aconteceu na Polônia. A reunião ocorreu anteontem, 01/05, na cidade de Wroclaw, durante o festival Thanks Jimi, evento anual em homenagem ao lendário guitarrista americano.
A idéia era quebrar o recorde estabelecido no ano passado. Para isto, 4.500 músicos, entre profissionais e amadores, tocando guitarras e violões, executaram simultaneamente o clássico americano Hey Joe, imortalizado por Hendrix.
Porém, apesar do enorme esforço, a quantidade de pessoas não foi suficiente para quebrar o recorde, pois no ano passado, o mesmo evento conseguiu reunir incríveis 6346 guitarristas tocando Jimi Hendrix, incluindo ninguém menos que Steve Morse, do Deep Purple. O tradicional evento acontece desde 2003. Bela homenagem.

Estatísticas...

Iniciamos esta jornada no dia 15/03/2010. Estamos com 38 posts, 39 com este e mais de 300 acessos! Obrigado!