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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Histórico do set - notas de rodapé 2

É pessoal, quase que hoje o dia vai embora sem post.
Voltando à saga do set e graças a contribuição do Marcelo Accardo, estou colocando uma foto do pedal histórico que fez parte do meu primeiro set o inconfundível pedal de distorção da Interlude. Reprem na construção inteiramente de metal. Este pedal quando acionado fazia um clack e possuía um chiado de fazer inveja aos rádios à válvula da década de 40. Mas era o que tínhamos e foi o que ajudou a construir o que somos hoje. Por isso dou valor a cada parafuso colocado em meu board hoje. Nada está lá por acaso!
Ótimo final de semana a todos! Este será para mim um dos poucos finais de semana que não tocarei. Segunda-feira posto a sensação.

Abraz!


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cassete Arte

Olá leitores! Obrigado pelos acessos. Têm sido muito prazeroso dividir as histórias aqui com vocês.
Ontem tivemos mais um ótimo ensaio com a Banda Mamadamah e estamos finalizando as arestas da música Sometimes Salvation do Black Crowes. Para o próximo ensaio teremos mais uma incluída em nosso set que é a Foxey Lady do Hendrix. Na verdade estamos mirando a versão do ZZ Top com o Jeff Beck.
Vamos ao título do tópico. Nas andanças da internet, me deparei com algumas obras de arte muito interessantes como seguem abaixo dois exemplos.
O site da artista pode ser encontrado neste link: http://www.flickr.com/photos/iri5/sets/72157611954107572/


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ainda sobre o Show de Sábado

Para quem aguardou ansiosamente as fotos do show, aí vão algumas. Nossa acessoria ainda está devendo as fotos do backstage. Ficará para ser exibido aqui em uma próxima oportunidade.
Ah, para os desavisados, o Wolverine sou eu...



terça-feira, 27 de abril de 2010

Show do Imagens na ACM Jd. São Paulo - Sorocaba

Para os que estavam aguardando, seguem os vídeos do grande show!
Ainda estou aguardando as fotos da nossa acessoria de imprensa para postar aqui.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pausa Técnica

É moçada, com a agenda de shows e ensaios lotada e o trabalho de verdade a todo vapor o post de hoje não foi possível... Estou aguardando as fotos divertidíssimas do Show do Imagens Oníricas. Amanhã teremos novidades! 
Não deixem de visitar o blog amanhã!

Abraz!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Músico?

Vale a pena ler:

Festa social, todo mundo com copo de whisky na mão. Dois sujeitos conversam:
- Olá, tudo bem?
- Sim, e vc, como vai?
- Vou bem. Me disseram que vc é músico?
- Sim.
- Nossa, e que instrumento vc toca?
- Toco ZABUMBA.
- E toca em quais orquestras?
- Na OSESP e na OSUSP.
- Que beleza, hein? Deve ser cansativo, nao?
- É o trabalho, ne?
- Realmente, admiro vcs músicos, grande profissão essa. Até queria que meu filho fizesse música, mas o garoto nao tem jeito, insiste que quer ser médico ou advogado.
- Ah, hoje em dia é assim, a garotada nao tem jeito. Mas, e vc, o que faz da vida?
- Eu sou médico.
- Jura? Mas como assim?
- Trabalho no Hospital das Clínicas.
- Clínicas, não conheço. E faz o que lá?
- Sou cardiologista.
- Mas vc tem um emprego não tem?
- Então, trabalho no hospital.
- Nas horas vagas?
- Não. Esse é o meu emprego.
- Mas ganha pra isso?
- Ganho sim, dá pra viver.
- E vc não estudou? Não quis saber de faculdade?
- Estudei, fiz faculdade de medicina.
- Ah, é? Não sabia que tinha. Que interessante. Sabe, eu fui médico amador quando era jovem, uma vez fiz até uma operação num rapaz que tinha sido atropelado. Usei uma flanela de carro pra estancar o sangue e uma faca pra abrir a barriga do rapaz e parar a hemorragia. Eu até gostava, mas nao levava muito jeito pra coisa. E aí minha mãe até disse: “Larga disso, garoto, vai estudar música”.
- É, queria ter tido uma mãe assim.

Ensaio Mamadamah 22-04-2010

Pessoal, ontem o som estava redondíssimo no nosso querido estúdio Centro Musical em Sorocaba.
Conseguimos solidificar nosso repertório e conseguimos tirar algumas músicas novas como a Down em Mim do Barão e a Sometimes Salvation do Black Crowes!
No Player do Blog (fitinha cassete) estão: Little Wing (Hendrix e Vaighan, perdão), Come Together em uma versão bem pesada e a People Get Ready com a forma já acertada.
Para os aventureiros audiófilos e curiosos, é possível fazer o download de parte do ensaio através dos links:

Down em Mim

Seria interessantíssimo se os leitores fizessem comentários sobre as músicas. O que acharam, o que não gostarm, enfim opinassem para que possmos melhorar!
Abraz!
 

quinta-feira, 22 de abril de 2010

News!

Terça teve ensaio final para a apresentação da incrível banda Imagens Oníricas que irá ocorrer no sábado agora 24/04/2010 em Sorocaba na ACM Jd. São Paulo. Hoje chegou o traje que irei usar, surpise!  Tudo pronto, agora é só ir e se divertir.


E hoje vai rolar o ensaio com o Mamadamah, vamos ver se sai a música nova!

Por hoje é só!

terça-feira, 20 de abril de 2010

O que você tem ouvido?

Muitas vezes me perguntam isso e geralmente estou ouvindo as mesmas coisas. Led Zeppelin, Eric Clapton, Vaughan, Hendrix, BB King, Satriani, Vai e Taffo hehe.
Recentemente graças aos meus companheiros de banda (Marcelo e Junião), descobri a banda Black Crowes e tenho ouvido bastante. Outro som mais "moderno" que tenho ouvido bastante é o da Australiana Orianthi já comentada aqui no post sobre a Stairway To Heaven e hoje posto um diálogo entre a guitarra dela e a do mestre Steve Vai. Vale a pena assistir!
Agora, não poderia deixar minhas raízes para trás e acabei de adquirir um LP (isso mesmo, de vinil) do novo lançamento do Hendrix - Valleys of Neptune e posso dizer sem pestanejar que vale muuuuito a pena ouvir. Não se trata de um caça-níqueis mau feito.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

...e como foi o show sexta?

Sexta teve show no Afinal em Embu das Artes.
Você certamente fez falta... fica para uma próxima!
Olha os vídeos que a Iara disponibilizou na net aí:



Abraz!

Gigs ensaios, etc...

A semana que passou foi uma coisa de louco! Me senti até um profissional, só faltou a grana...
Tive um ensaio na terça-feira muuuito bom com o Mamadamah o som estva redondíssimo e a coisa fluiu muito bem. Em breve teremos novidades no repertório!
Na quarta-feira, rolou o ensaio em sampa com o Uncle, conforme o post "...e como foi o ensaio ontem?" que interessante pois conseguimos incluir mais duas músicas novas no repertório. Na quinta, rolou o ensaio do Imagens Oníricas que possui uma complexidade violenta  nas execuções das músicas com mudanças dramáticas de ritmo, tons e emendas inconcebíveis entre músicas, e que nem sempre são possíveis de serem feitas. Este ensaio foi bem produtivo, mas um tanto cansativo.
Na sexta, teve o show do Uncle em Embu das Artes. Este foi bom pois rolou uma grana hehe. E no sábado, novamente ensaiamos com o Imagens e aí sim fomos surpreendidos novamente, as músicas deram certo e as que eram impossíveis de se fazer foram limadas.
E como sempre tento fazer um paralelo com as artes marciais, me lembro de algo que foi dito/escrito pelo Sensei Kishikawa sobre praticar o busidô que era mais ou menos o seguinte: As vezes você vai com toda a vontade no treino e não acontece nada, você fica meses, anos praticando e nada... e tem dias em que você vai sem esperar nada e descobre muitas coisas. Toda a prática é assim, o importante é nunca deixar o nó da faixa afrouxar, ou as cordas da guitarra perderem o brilho!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Steve Vai, Stairway to Heaven e claro, Orianthi

Olá pessoal, como todos sabem sou fã incondicional do Led Zeppelin e evidentemente do Page. Comecei a tocar guitarra por conta disso e uma das primeiras (de fato, a segunda) músicas que aprendi a tocar foi Stairway to Heaven. O vídeo abaixo mostra dois grandes astros das 6 cordas que admiro muito que são Steve Vai e Orianthi (se você não sabe quem é ela, entre no google e procure. Você não irá se arrepender)em um making off da gravação da música Stairway to Heaven com a Mary J. Blige. No baixo está o Mr. Randy Jackson do American Idol.



quinta-feira, 15 de abril de 2010

Playing For Change - Bushidô 2

Encontrei o vídeo abaixo na net e refleti:
Enquanto o cara do teu lado só quer saber de "chupinzar" e aterrorizar, temos um exemplo de cooperação e interação não importando de onde você vem ou quanto dinheiro você tem ou pode gerar. Não importa a sua técnica ou virtuosismo, mas sim qual pode ser a sua contribuição para que o todo aconteça?
Ou ainda o preceito do Aikido idealizado por Morihei Ueshiba: "Encontrar uma maneira de conciliar as diferenças que existem no mundo e fazer dos seres humanos uma grande família. E compreender as leis do Universo e nos tornarmos unos com ele."
Se a música não é parte do Bushidô realmente as artes marciais viraram pó.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

...e como foi o ensaio ontem?

É isso aí, ontem fizemos um ensaio com a Banda Uncle Lulli no estúdio Produssom na Teodoro Sampaio em Sampa. Como haverá um novo show no Afinal em Embu das Artes nesta sexta-feira 16/04/2010, estamos incluindo novas músicas no repertório. Uma pequena amostra de como será já está disponível no player do blog (fitinha cassete).
Quem gostou pode baixar aqui:















terça-feira, 13 de abril de 2010

Histórico do set - notas de rodapé

Olá pessoal, como os leitores mais assíduos sentiram falta das histórias, percebi que parte dela havia sido contada de forma muito superficial nos outros posts, o que deu margem para posts como este de hoje, para esmiuçar um pouco mais os detalhes dos acontecimentos relacionados os setups que possuí.
Quando eu peguei a Spanish (1991), ela vinha com uma ponte tipo trêmulo convencional, como as Fenders convencionais vem. Como eu era leitor assísuo das revistas americanas -Guitar World e Guitar Player - o meu sonho era ter uma guitarra com a ponte flutuante, mais conhecida pela marca Floyd Rose no meio guitarrístico. Para tanto, entrei em contato com o fabricante da guitarra que iria me cobrar na época uma fortuna, para mim que vivia da grana dos meus pais e das aulas de guitarra que dava na época. Depois de muita economia, fui até a oficina da Spanish com mais dois amigos na época e um deles ia fazer uma modificação na Spanish dele, daí veio a célebre história sobre a minha célebre frase: "Eu não gosto de guitarra bonita". O dono da fábrica, Sr. Rui me perguntou se eu queria com um determinado acabamento que encareceria o trabalho ou ia querer o serviço standard (do bom ou do outro?) a diferença segundo ele era estética apenas. Como a grana estava contada para o serviço standard, lancei a conhecida frase.
Com a instalação da Floyd Rose, comecei a achar que era o Van Halen ou o Steve Vai e aí temos a outra famosa história sobre a minha forma de tocar (comentários do Kluppel no post After the Show):
Como todo fanático por guitarras e filmes, assisti ao filme A Encruzilhada (Crossroads) umas 590 vezes e havia uma cena no fatídico duelo entre o Ralph Macchio (Karatê Kid) e Jack Butler (Steve Vai) em que o Butler/Vai levanta a guitarra pela alavanca e faz uma frase alavancando a guitarra. Logo que peguei a Spanish com a Floyd instalada, testei várias vezes essa "manobra" e 90% das vezes me saí bem. Algumas vezes as cordas estouravam (isso vai render um outro tópico sobre as cordas da época). Em seguida a banda a qual fazíamos parte eu, Daniel Salvi, Fábio Goya, Alexandre Kluppel e Robson Luz foi participar de um festival de bandas chamado De Olho no Som como a penúltima banda a se apresentar, logo antes de uma banda de metal (Overnoise). Éramos uma banda de Pop/Rock e fomos recebidos a cusparadas sob os gritos de "New Kids" e toda a sorte de impropérios. Logo, para amenizar o lance começamos a tocar Seek and Destroy do Metallica e na seqüência, mandamos uma do Fairh No More, o que nos garantiu sairmos vivos do local. No final da última música, não poderia deixar passar em branco e fiz a manobra com a Floyd Rose e claro a platéia foi ao delírio. Uma semana depois do ocorrido, nos contaram no ensaio na casa do Daniel, que um garoto que assistiu a manobra sendo executada por mim, tentou fazer o mesmo e a madeira do corpo da guitarra se rompeu e a ponte toda, com alavanca e tudo foi arrancada da guitarra.
 Por isso, não gosto de guitarra bonita, gosto de guitarra resistente e com um bom timbre...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Meu Pedalboard

Olá pessoal, sei que a conversa sobre equipamentos aqui às vezes enche o saco de vocês mas como se trata de um blog retratando o mundo guitarrístico, esses posts são necessários.
Como coloquei um quadrinho na semana passada e me referi aos simuladores como bonecas infláveis, etc. Após muitas tentativas com os simuladores, montei minha pedaleira analógica, que vem evoluindo nesses últimos 8 ou 10 meses.
A montagem dessa geringonça deu um senhor trabalho, mas o resultado para mim está sendo satisfatório. 
Utilizo como board uma armação em alumínio baseada no pedaltrain a vantagem sobre os bards regulares de compensado além do peso menor, como é toda vazada, a passagem dos cabos fica mais fácil, organizada e fornece um visual limpo na superfície. Outro fator importante é que por ser elevada do chão, permite que as fontes sejam alojadas na parte inferior, deixando o espaço da superfície apenas para os pedais. 
Os cabos, conforme o post sobre eles aqui também deram a sua parcela para os meus cabelos brancos. Agora um fator importante depois de montado era como carregar? Depois de usar um case para teclados que possuía rodinhas e parecia uma sapateira, falei com o pessoal da Solid Sound para confeccinar um bag especial com as medidas: 85cm (largura) X 42cm (profundidade) X 18cm (altura).
Como diz o ditado popular: "uma imagem vale por mil palavras", seguem abaixo as fotos do baby:


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Post Comemorativo!!

Para comemorar as 110 visitas com menos de um mês no ar, coloco aqui uma raridade!

"Uma raridade do Led Zeppelin ganhou a internet e tem deixado fãs vidrados. Trata-se do registro somente em áudio de parte de uma das primeiras apresentações da banda britânica, realizada pouco antes do lançamento de seu homônimo disco de estreia. O material pode ser encontrado no YouTube.

Há pelo menos duas faixas, que estão disponíveis separadamente: ‘Dazed And Confused’ e ‘How Many More Times’. Ambas teriam sido gravadas em Washington (EUA), no dia 30 de dezembro de 1968"
Fonte: www.guitarplayer.com.br


Um pouco de humor trágico...

É o mundo dos simuladores, da realidade virtual e das bonecas infláveis....

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cabos sem solda

Olá pessoal, como faço parte do Fórum sobre equipamentos da Revista Guitar Player e recentemente apareceu um tópico sobre os cabos sem solda, resolvi dar os meus pitacos por lá. Não satisfeito, resolvi postar um review mais completo por aqui.
A George L´s reconhecidíssma fábrica de cabos surgiu há bastante tempo atrás com os cabos livres de solda e fáceis de montar. No ano passado se não me engano, a Planet Waves colocou em seu mix de produtos a mesma idéia dos cabos livres de solda/faça-você-mesmo.
Como após diversos testes com pedaleiras e simuladores, optei por voltar aos pedais analógicos ou latinhas. O entrave foi justamente na montagem do sistema todo. Como uso aproximadamente 10 pedais em meu set, precisava de um controlador ou Loop e nesse caso acabei adquirindo um Wavebox ASC-8.2 onde cada pedal é ligado em um loop do controlador. Como são 10 pedais, precisei de 20 cabos e 40 plugues. 
Comprei metade da marca George L´s e a outra metade da marca Planet Waves e após meses de teste relato abaixo, minhas impressões:
Logo de cara posso dizer que para se obter uma arrumação limpa e evitar problemas futuros com a montagem do seu board, o ideal é ter cabos personalizáveis por conta das distãncias do pedais e como ficar soldando 40 plugues é de lascar, as duas marcas se tornaram um alívio nesse sentido.
Em seguida, temos a diferença na bitola dos cabos:


Temos em ambas as fotos à esquerda um cabo Geroge L´s e à direita um cabo Planet Waves.












Sobre a robustez dos plugues:

 Percebemos que o cabo e os plugue da Planet Waves são muito mais robustos do que da George L´s pois a Planet waves não possui distinção entre cabos para interligar instrumentos e cabos para interligar pedais como faz a George L´s

Aqui temos ambos os cabos montados











Na minha opinião, os cabos e plugues mais robustos não se deram muito bem com a ligação no ASC-82 pois tomam muito espaço do painel de coneções dificultando a operação e muitas vezes durante o transporte acabavam se soltando. Sem contar que elevaram bastante o peso final do board com os pedais. Quem carrega sabe bem do que estou falando.




Detalhe do painel traseiro do ASC 8.2
 Detalhe do painel traseiro do Octa-switch da Carl Martin, onde os cabos mais robustos podem trazer algum inconveniente nas conexões.









Espero ter ajudado.

Abraz!



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pedais Modificados


Há tempos venho tentando montar o set perfeito entre guitarras, pedais e/ou multi-efeitos e amplificadores, como vocês podem ver em posts anteriores onde descrevo os sets ao longo do tempo (ainda tenho várias histórias a serem contadas).
Neste meio tempo, vou postando o que tenho como "novidade" para mim. Os pedais que chegam, são testados e integram o meu board.
Hoje em especial, vou escrever sobre as modificações efetuadas por Robert Keeley no pedal Boss Distortion DS-1 que está no meu board atualmente.

A modificação de Robert Keeley para o Boss DS-1Ultra MOD oferece o melhor em sonoridade para amps tipo Marshall, perfeitos para estilos como ACDC, Van Halen, Steve Vai entre outros.
Com a adição do diodo (toggle switch) o DS-1 Ultra soa com boas caracteristicas de amps valvulados no modo Standard com o pino para cima, trocando para o modo seguinte (pino para baixo) entra em ação um segundo LED (Clipping Circuit) entregando uma sonoridade clássica de distortion high gain com timbres encorpados, quentes e altamente definidos.
O led extra aumentou um pouco a saída de volume, muito bom para utilização do DS-1 Ultra MOD como preamp empurrando cabeçotes e amps.... Em ação dobrando linhas graves ele acrescenta muito peso ao contexto geral. Entre outras modificações o DS-1 Ultra MOD teve os harmônicos de 2º ordem incrementados como em amps valvulados de qualidade.
Características:
- Modificação extra para aumentar a gama de distortion na regulagem máxima.
- Modificações para corrigir a resposta de graves resultado sonoridade mais encorpada, aperfeiçoando a performance em stratocaster.
- Caps de Mica Silver foram instalados para suavizar o granulado característico (abelha) na sonoridade geral do DS-1 (Original)
- Knobs novos.
- Grande Led Azul, marca registrada dos pedais keeley Electronics

Para entender melhor do que estou dizendo, vou usar aqui um texto do Dodô Audrin.

Em muitas ocasiões me perguntam sobre a real diferença de um pedal Boss, Ibanez etc... (original de fábrica) comparado ao mesmo modelo modificado por Robert Keeley, minha conclusão é a mesma de quem já tocou num Keeley mod, a diferença de preço é considerável porem um detalhe nunca foi dito até então, as grandes companhias que à anos dominam o segmento dos pedais e multi-efeitos tem na logística o alvo principal, que é o mercado semi-profissional, a muito estas empresas deixaram de produzir produtos de boa qualidade, grande quantidade das coisas "confiáveis" foi descontinuada devido ao alto investimento e pouco retorno, a produção se mudou para os países asiáticos que tornou-se o principal polo industrial de famosas companhias Americanas, Inglesas e até Japonesas, com o frete mais barato do mundo, com frota própria de navios, mão de obra barata, produção em larga escala e constante expanssão industrial, isto fez o preço dos eletrônicos melhorar sensivelmente para o consumidor final provocando uma corrida desenfreada de consumidores e lojistas a "qualidade desabou" literalmente e multiplicou os lucros das grandes empresas.
Bem, este "livro" descrito acima foi necessário para explicar que: os pedais originais modificados por Robert Keeley vem traduzir o que as grandes companhias deveriam fazer e não fazem, componentes de qualidade (não Chineses) conhecimento técnico, prático, didático e manipulação rigorosa e específica com severo controle de qualidade é o que faz um produto sair do anônimato e vir a ser usado por profissionais em todo mundo, como os produtos de Robert Keeley foram e são requisitados à anos.
Quem já teve a honrra de comparar um produto original com um Keeley MOD, sabe que a diferença não se resume a implantação de uma chave 3pdt somente, os pedais sofrem correções de frequência, de Input e output, troca de componentes etc etc... a sonoridade muda e a relação é inversamente proporcional ao aumento do preço, ou seja nunca compare a relação custo beneficio de um Ibanez original com um Ibanez MOD Keeley (isso não vale apenas para Ibanez).

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bushidô - Aplicando os preceitos na música/banda



Hoje o post vai ser menos musical/iconográfico e mais filosófico...


Como a maioria deve saber, pratico artes marciais desde pequeno. Sempre gostei dos filmes de lutas. Com o decorrer do tempo, fui aprimorando o meu foco dentro das artes marciais para buscar ao invés da técnica para subjugar outras pessoas ou vencer campeonatos, coisas que fossem mais úteis para o meu dia-a-dia, como a disciplina, o auto-conhecimento, etc.


Vocês devem estar imaginando o que todo esse blá-blá-blá tem a ver com a guitarra e a música? Em primeiro lugar, normalmente a guitarra sugere um trabalho em conjunto com outros instrumentos e evidentemente instrumentistas. Nesse sentido, quando marcamos um horário com um grupo de pessoas e previamente acordamos o set de músicas que faremos nesse encontro, normalmente por conta da prática do Bushidô, chego um pouco antes do horário combinado e evidentemente com as músicas tiradas. Outro fator importante é, depois das músicas já tiradas, sempre que posso, repasso o repertório com o Tascam MP-GT1 para não perder o espírito de iniciante, normalmente as pessoas relaxam após a música estar tirada e esquecem o espírito iniciante, o que invariavelmente leva ao erro na execução. Outra questão interessante é que uma vez formado o grupo, não há motivo para este ou aquele instrumento ou integrante se sobrepor sobre os outros, uma banda é formada por um grupo de pessoas que devem canalizar sua energia para que seja ouvida uma só canção.


Estes são alguns dos pontos em que utilizo o treinamento das artes marciais a favor da guitarra.












Abraz!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Abrindo o Baú!

Olá pessoal! 
Escarafunchando em alguns arquivos antigos aqui, encontrei uma gravação que fiz junto com a Banda Uncle Lulli para um programa da rádio Kiss FM no bar O Garimpo no final do ano de 2.006. Coloquei no player do blog (a fitinha cassete no topo à direita do blog) três músicas desta gravação que são: Jumping Jack Flash (versão Blues/Soul idealizada pelo Cláudio - Chefe), Soul Man e Mustang Sally com a participação especialíssima do Paulo Zinner. 
Me lembro de ter dito naquele dia que isso já tinha valido a trajetória como músico até aquele momento. Foi realmente estranho ver ao meu lado uma lenda do Rock nacional dividindo o mesmo palco... Vamos ver o que virá!
Quem gostou e quer baixar, aqui vão os links:


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ensaio Mamadamah ontem 31-03-2010!

Opa!
Seguem abaixo algumas músicas que fizemos no ensaio ontem. Algumas acabaram de integrar o repertório e estão em fase de ajustes e como diz o título do tópico, é um ensaio!
Enjoy it!!





Mustang Sally

Mamadamah

Como eu disse em algum post anterior, vou contar hoje a história do Mamadamah (nome provisório). 
Em Fevereiro de 2009, o Marcelo Accardo (meu vizinho) e eu tivemos a idéia de começarmos um conjunto. Eu havia deixado de tocar em bandas há um ano e o Marcelo que era guitarrista, havia dado umas cabeçadas para encontrar uma banda para tocar em Sorocaba. 
Nos juntamos, fizemos uma lista e nos reunimos. Em seguida, chamei o Daniel Salvi, batera que integrava comigo nos anos 90 a banda Dreams e tocou no bar Porções durante muitos anos e ele prontamente aceitou o convite. O Marcelo decidiu que trocaria a guitarra pelo baixo e tínhamos então um trio sem vocalista. Neste ponto, iríamos seguir um caminho instrumental (cogitou-se em chamarmos a banda de Estrumental). Após muitos combinados, muitas músicas tiradas (chegamos a tocar Chick Korea, David Weckel, Van Halen, Faíska, Taffo, etc), passaram pela banda o Fabio Goya tocando teclado, Richard nos vocais (2 ensaios) e até um Midi, tive a feliz idéia de chamar o Junião da Jadaj Tattoo para integrar os vocais. 
Com a entrada do Junião, conseguimos construir a identidade musical da banda e decidimos seguir a linha dos Clássicos do Rock dos anos 70 e do Blues. Nosso set list hoje é composto por:
- Mary Had a Little Lamb (Vaughan)
- Dancing Days (Zeppelin)
- Come Together (Beatles)
- Sunshine of Your Love (Cream)
- I Heard Trough The Grapevine (Creedence)
- Little Wing (Hendrix)
- La Grange (ZZ Top)
- Crossroads Blues (Eric Clapton)
- Sweet Home Chicago (Blues Brothers)
- People Get Ready (Blues Etílicos & Ed Motta)
- Down em Mim (Barão Vermelho)
- Boom Boom (Big Head Todd)
- Mustang Sally (Commitments)
- You Really Got Me (Van Halen)

É possível sugerir alguma música no espaço para os comentários ao final de cada post.